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António Quadros | |
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Nome completo | António Gabriel de Quadros Ferro |
Nascimento | 14 de julho de 1923 Lisboa, Portugal. |
Morte | 21 de março de 1993 (69 anos) Lisboa, Portugal |
Nacionalidade | português |
Parentesco | Filho de Fernanda de Castro e António Ferro. |
Cônjuge | Paulina Roquette Ferro (1947, 3 filhos) |
Filho(a)(s) | Rita Maria Roquette de Quadros Ferro 1955, António Duarte Roquette de Quadros Ferro 1952, Ana Mafalda Roquette de Quadros Ferro 1953 |
Ocupação | Escritor, professor, tradutor. |
Principais trabalhos | O desenvolvimento e caracterização da Filosofia Portuguesa. Estudo intenso da obra e pensamento de Fernando Pessoa. Crítica literária. |
Prémios | Condecorado Honorário com a Real Ordem Vitoriana, 18-02-1957 Prémio Ricardo Malheiros (1965) |
Cargo | Membro fundador do do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, membro da Direcção do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, professor convidado da Universidade Gama Filho, vice-presidente da Fundação Lusíada, etc. |
Movimento literário | Movimento 57 |
Magnum opus | Portugal Razão e Mistério I, II, Lisboa, 1986, 1987. |
Escola/tradição | Filosofia Portuguesa |
Principais interesses | Filosofia da História; Filosofia Portuguesa, Literatura Portuguesa, Franciscanismo, Fenomenologia da Arte Portuguesa, Filologia, Filosofia do Mito e Poesia. |
Ideias notáveis | A Patriosofia |
Página oficial | |
http://www.antonioquadros.blogspot.com |
António Gabriel de Castro e Quadros Ferro, conhecido como António Quadros (Lisboa, 14 de julho de 1923 — Lisboa, 21 de março de 1993), foi um filósofo, historiador, escritor, fundador e director do IADE, professor universitário e tradutor português.
António Quadros licenciou-se em Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Pensador, crítico e professor, também poeta e ficcionista, foi um dos fundadores da extinta Sociedade Portuguesa de Escritores. Fundou a actual Associação Portuguesa de Escritores e o IADE - Instituto de Arte, Decoração e Design. Foi director das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian, dirigiu a colecção Biblioteca Breve, (ICALP) e foi um dos fundadores e directores das revistas de cultura Acto, 57 (1957-1962), e da Espiral. Pertenceu ao Grupo da Filosofia Portuguesa com Álvaro Ribeiro, José Marinho, Orlando Vitorino, Afonso Botelho, Francisco da Cunha Leão, Pinharanda Gomes, António Telmo, Dalila Pereira da Costa, António Braz Teixeira, e outros pensadores que se inspiraram em Leonardo Coimbra, Sampaio Bruno, Delfim Santos, Teixeira de Pascoaes, entre outros filósofos e autores.. Fundando, com alguns dos primeiros, em Julho de 1992, o Instituto de Filosofia Luso-Brasileira.
António Quadros foi ainda membro-correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Brasileira de Filosofia, membro da INSEA (International Society for Education through Art), órgão consultivo da UNESCO, de que foi delegado em Portugal até 1981, membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social, etc.
Recebeu diversos prémios pela sua actividade literária e colaborou em diversos jornais, como o Diário de Notícias, Diário Popular, Jornal de Letras, bem como nas revistas Ler, Rumo, Persona, Colóquio, Contravento, Litoral, Atlântico, Ensaio, Leonardo.
Traduziu Albert Camus, André Maurois, Jean Cocteau e Georges Duhamel.
Em sua homenagem foi dado o seu nome a diversas Ruas António Quadros, como em São Domingos de Benfica, em Cascais.
António Quadros era filho de António Ferro e de Fernanda de Castro, ambos escritores, pai de António Roquette Ferro, Director-Geral do IADE; de Mafalda Ferro, fundadora e presidente da Fundação António Quadros; e de Rita Ferro, escritora.
António Gabriel de Castro e Quadros Ferro casou em 1947 com Paulina Maria de Roure Roquette (1923/2010).
Tiveram 3 filhos:
A Fundação António Quadros - Cultura e Pensamento foi criada no dia 8 de Janeiro de 2009 por iniciativa de Mafalda Ferro, filha de António Quadros. Trata-se de uma instituição sem fins lucrativos de apoio à investigação e divulgação da vida e obra de António Quadros e também dos seus pais Fernanda de Castro e António Ferro.
A Fundação António Quadros reúne um acervo documental e bibliográfico de enorme importância, incluindo, para além de uma valiosa biblioteca, os documentos dos espólios dos três escritores supracitados, nomeadamente os manuscritos das suas obras, alguns deles inéditos, bem como correspondência, fotografias, catálogos de exposições, monografias, recortes de imprensa, etc. Para além disto, o espólio compreende ainda diversas obras de arte originais, livros, cartas e manuscritos de outros autores, o que constitui uma fonte de enorme interesse cultural e cientifico.
A Fundação António Quadros recebeu dia 10 de Março de 2011, por deliberação da Presidência do Conselho de Ministros, o estatuto de Utilidade Pública.
O Prémio António Quadros foi criado com o objectivo de celebrar a vida e a obra de António Quadros, assim como de distinguir, encorajar e divulgar o pensamento português nas suas múltiplas expressões e géneros, tarefa a que o pensador dedicou grande parte da sua actividade intelectual.
Em 2011, a área seleccionada foi a Filosofia, Natureza, Razão e Mistério, Para uma leitura comparada de Sampaio (Bruno), de Afonso Rocha, foi a obra vencedora.
Em 2012, o vencedor foi Luís Filipe Castro Mendes, pela obra Lendas da Índia.