No mundo de hoje, Atividades da CIA no Brasil tornou-se um tema de interesse para muitos. Seja pela sua relevância histórica, pelo seu impacto na sociedade atual ou simplesmente pela sua popularidade entre diferentes grupos, Atividades da CIA no Brasil tem captado a atenção de pessoas de todas as idades e origens. Neste artigo, exploraremos profundamente as muitas facetas de Atividades da CIA no Brasil e discutiremos sua importância no contexto atual. Desde as suas origens até à sua evolução ao longo do tempo, incluindo a sua influência em diversas áreas da vida quotidiana, mergulharemos numa análise detalhada que nos permitirá compreender plenamente a importância de Atividades da CIA no Brasil hoje.
As atividades da CIA no Brasil atingiram seu auge no contexto da Guerra Fria, período histórico em que o mundo esteve polarizado entre Estados Unidos da América e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Estas nações defendiam seus respectivos modelos político-ideológicos: o capitalismo e o socialismo real. Foram interferências diretas e ocultas dos EUA na política interna de uma nação soberana, em tese independente, para favorecer os interesses de empresas estadunidenses.
Com a iminência do golpe militar contra o presidente democraticamente eleito João Goulart, o então presidente estadunidense Lyndon Johnson, de acordo com o conteúdo de uma fita de áudio revelada em 2014, decidiu tomar "cada passo que podemos" para apoiar a derrubada de Goulart, que seguia uma política externa independente (portanto prejudicial aos interesses estadunidenses). Goulart se opôs tanto à Invasão da Baía dos Porcos quanto às ações de Cuba na Crise dos Mísseis, mostrando-se não-alinhado com nenhum dos dois modelos político-ideológicos dominantes da época. Logo antes do golpe, um telegrama enviado por uma estação da CIA em São Paulo previu a ação militar contra o presidente João Goulart durante a semana. O golpe, entretanto, começou na noite seguinte.
O embaixador estadunidense, Lincoln Gordon, em consultas com o presidente Johnson, pediu a preparação secreta da CIA no auxílio aos golpistas, que instalaram uma ditadura militar. Telégrafos enviados por Gordon também confirmam outras medidas de apoio da CIA ao golpe, como a "ajuda para fortalecer forças de resistência", o que incluía "apoio secreto para comícios de rua pró-democracia... e o encorajamento de sentimentos democráticos e anti-comunistas no Congresso, nas forças armadas, em sindicatos e grupos de estudantes amigáveis, igrejas e empresas".
Quatro dias antes do golpe, Gordon informou a Washington que poderia "estar pedindo fundos suplementares modestos para outros programas de ação secreta no futuro próximo". Ele também pediu que o governo estadunidense enviasse petroleiros transportando "POL" (sigla para petróleo, óleo e lubrificantes) para facilitar as operações logísticas dos golpistas dentro do Exército e implantasse uma força-tarefa naval para intimidar os partidários de Goulart, além de estar em posição de intervir militarmente a qualquer momento caso o combate se tornasse prolongado.
A força-tarefa naval chegou a sair dos portos, mas não foi utilizada, assim como muitos dos recursos fornecidos pela CIA aos golpistas.
No Outono de 1961, exatamente quando João Goulart estava assumindo a presidência, os Estados Unidos começaram expandir um influxo de agentes da CIA e ajuda a funcionários de instâncias no Brasil. Conselheiros de Ajuda de Segurança Pública como Dan Mitrione eram responsáveis por "melhorar" as forças policiais brasileiras. Engle enviou o oficial da CIA, Lauren J. (Jack) Goin, para o Brasil sob a cobertura de "consultor em investigações científica". Antes de vir para o Brasil, Goin tinha criado a primeira equipe consultiva de polícia na Indonésia, que foi fundamental para o golpe apoiado pela CIA, que culminou com a morte documentada de mais de trezentos mil indonésios. Ele também tinha servido com Engle, quando a primeira Equipe Consultiva de Polícia foi criada na Turquia.
Segundo Ivo Acioly Corseuil, chefe do Serviço Federal de Informações e Contrainformação no governo Goulart, o marinheiro José Anselmo dos Santos, líder da Revolta dos Marinheiros de 1964, teria trabalhado para a CIA. Suas acusações são bastante difundidas, mas são criticadas por historiadores recentes que apontam a ausência de evidências para essa versão.
De acordo com documentos oficiais do governo americano, o presidente interino, Temer, foi um informante da embaixada dos EUA no Brasil e foi descrito como um trunfo para os interesses das empresas americanas em vários documentos diplomáticos abertos ao público.