Neste artigo queremos abordar a questão Escatologia islâmica, que ganhou uma relevância sem precedentes nos últimos anos. Escatologia islâmica é um tema que tem chamado a atenção de especialistas em diversas áreas e gerado um intenso debate em todo o mundo. Há muitos aspectos que podem ser explorados neste sentido, desde o seu impacto na sociedade até às suas implicações na esfera económica. Neste sentido, pretendemos aprofundar as diversas perspetivas que existem sobre Escatologia islâmica, bem como os possíveis cenários futuros que poderão surgir da sua evolução. Sem dúvida, este é um tema de grande complexidade e abrangência, por isso é essencial analisá-lo sob múltiplos ângulos para compreender plenamente a sua importância e significado hoje.
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A escatologia islâmica é o ramo dos estudos islâmicos que estuda o Yawm al-Qiyāmah (em árabe: يوم القيامة; "Dia da Ressurreição") ou o Yawm ad-Din (em árabe: يوم الدين; "Dia do Juízo Final"). Os muçulmanos acreditam que esse evento será a avaliação final da humanidade por Alá, com a aniquilação de toda a vida, ressurreição e julgamento.
Não é especificado quando ocorrerá tal evento, embora haja pequenos e grandes sinais que foram profetizados acontecer com o Qiyamah no fim do mundo. Muitos versículos do Alcorão contêm o motivo da eminência do Dia da Ressurreição.
A 75ª Sura do Alcorão — “al-Qiyama” — tem como tema principal a ressurreição. A sua tribulação é também descrita no hadith e seus comentários de teólogos islâmicos como al-Ghazali, ibn Kathir, ibn Majah, al-Bukhari, e ibn Khuzaymah. O Dia do Julgamento é também conhecido como o Dia do Ajuste de Contas, o Último Dia e al-sā'ah ("a Hora").
O hadith descreve o fim do mundo com mais especificidade do que o Alcorão, descrevendo os eventos do al-Qiyamah através de doze sinais principais. No tempo do julgamento, reinará uma terrível corrupção e caos. O Mádi será enviado e com a ajuda de Isa(Jesus) combaterá Masih ad-Dajjal. Triunfarão, libertando o Islão da crueldade e seguir-se-â um tempo de serenidade com as pessoas a viverem de acordo com os valores religiosos.
Conforme vários hádices, Maomé declarou, "a Hora Final não virá a menos que os Muçulmanos lutem contra os Judeus, e os Muçulmanos os matem até que os Judeus se escondam atrás de uma pedra ou uma árvore e dirá: Muçulmano, ou servo de Alá, há um judeu atrás de mim; venha e mate-o; mas a árvore Gharqad não o dirá, pois é a árvore dos Judeus."
Como outras religiões abraâmicas, o Islão professa a ressurreição dos mortos, a tribulação final e a divisão eterna entre os justos e os pecadores. A literatura apocalíptica que descreve o Armagedão é geralmente conhecida como fitna, malāhim ou ghaybah no Islão xiita. Os justos são recompensados com os prazeres de Jannah (Paraíso), enquanto os pecadores são torturados em Jahannam (Inferno).[carece de fontes]