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Sukhoi Su-57 | |
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Descrição | |
Tipo / Missão | Caça de superioridade aérea / Avião furtivo multimissão |
País de origem | Rússia |
Fabricante | Sukhoi (KnAAPO) |
Período de produção | 2009–presente |
Quantidade produzida | 32 (10 de teste e 22 de série) |
Primeiro voo em | 29 de janeiro de 2010 |
Introduzido em | 25 de dezembro de 2020 (data da primeira aeronave operacional em serviço militar; primeiro regimento operacional Su-57 deve ser equipado até 2025) |
Tripulação | 1 |
Especificações | |
Dimensões | |
Comprimento | 19,8 m (65,0 ft) |
Envergadura | 13,95 m (45,8 ft) |
Altura | 4,74 m (15,6 ft) |
Área das asas | 78,8 m² (848 ft²) |
Alongamento | 2.5 |
Peso(s) | |
Peso vazio | 18 000 kg (39 700 lb) |
Peso carregado | 29 270 kg (64 500 lb) |
Peso máx. de decolagem | 35 000 kg (77 200 lb) |
Propulsão | |
Motor(es) | 2 x turbofans vetorados de pós-combustão NPO Saturn izdeliye 117 (AL-41F1) (protótipos e estágio inicial de produção), izdeliye 30 para o aparelho final Empuxo: |
Performance | |
Velocidade máxima | 2 600 km/h (1 400 kn) |
Velocidade de cruzeiro | 1 700 km/h (918 kn) |
Velocidade máx. em Mach | 2,12 Ma |
Alcance bélico | 3 500 km (2 170 mi) |
Alcance (MTOW) | 5 500 km (3 420 mi) |
Teto máximo | 20 000 m (65 600 ft) |
Aviônica | |
Tipo(s) de radar(es) | Sistema de Rádio Eletrônico Integrado Multifuncional Sh121 (en: MIRES) Sistema eletro-optico 101KS Atoll |
Armamentos | |
Metralhadoras / Canhões | 1 x canhão de 30 mm (1,18 in) 9A1-4071K (GSh-301) |
Mísseis | |
Notas | |
Dados de: Aviation News, Aviation Week e Air International |
O Sukhoi Su-57 (em russo: Сухой Су-57; Designações da OTAN: Felon) é um caça bimotor stealth multiúso desenvolvido pela empresa russa Sukhoi. É um produto do programa PAK FA (em russo: ПАК ФА, em russo: Перспективный авиационный комплекс фронтовой авиации, transl. Perspektivnyy Aviatsionnyy Kompleks Frontovoy Aviatsii), que foi iniciado em 1999 como uma alternativa mais moderna e acessível ao projeto MFI (Mikoyan 1.44/1.42). A designação interna da Sukhoi para a aeronave é T-50. O Su-57 é a primeira aeronave no serviço militar russo projetada com tecnologia furtiva e destina-se a ser a base para uma família de aeronaves de combate furtivas.
Um caça multifuncional capaz de combate aéreo, bem como ataque terrestre e marítimo, o Su-57 incorpora furtividade, supermanobrabilidade, supercruzeiro, aviônicos integrados e substancial capacidade de carga útil interna. Esta aeronave deverá substituir o MiG-29 e o Su-27 no serviço militar russo e também poderá ser comercializado para exportação. O primeiro protótipo de aeronave voou em 2010, mas o programa passaria por um desenvolvimento prolongado devido a vários problemas estruturais e técnicos que surgiram durante os testes, incluindo a destruição da primeira aeronave de produção em um acidente antes de sua entrega. Após repetidos atrasos, o primeiro Su-57 entrou em serviço com as Forças Aeroespaciais da Rússia (VKS) em dezembro de 2020. Espera-se que o caça tenha uma vida útil de até 35 anos.
Em junho de 2022 foi noticiado que a Rússia teria feito uso de caças Su-57 contra alvos de defesa antiaérea na Ucrânia. Foi supostamente empregado com êxito uma esquadrilha composta por pelo menos quatro caças Su-57, interligados a uma rede de informações unificada. O emprego destes caças teria como objetivo a destruição de infraestrutura de defesa antiaérea em território ucraniano.
Em 19 de outubro de 2022, o general Sergey Surovikin, comandante de todas as Forças Armadas Russas na Ucrânia, afirmou que o Su-57 foi usado tanto em funções de combate ar-ar quanto ar-solo durante a guerra na Ucrânia e que marcou vitórias em ambas as funções. Posteriormente, algumas fontes russas afirmaram que um Su-57 abateu um Su-27 ucraniano com um míssil R-37. No entanto, nenhuma evidência para essas alegações surgiu. Ainda não existem muitos caças Su-57 em operação e seu custo de fabricação e de operação tornaria a aeronave inviável no curto prazo para uso extensivo, segundo algumas autoridades ocidentais. Em 2022, os russos teriam apenas três destas aeronaves no seu serviço ativo.
Lista de países que operaram ou assinaram contrato de compra do Sukhoi Su-57.
Algumas notícias vinculadas na internet deram a entender que o Governo brasileiro haveria assinado com a Rússia um acordo para a construção conjunta de uma aeronave de combate de 5ª geração, que deveria ser desenvolvida pelas empresas Sukhoi russa, Hindustan Aeronautics Limited indiana e Embraer brasileira. O acordo também previa que as empresas brasileiras Embraer e a Avibras seriam as responsáveis pela montagem dos caças no Brasil.
A viagem do presidente russo Dmitri Medvedev ao Brasil em 25 de novembro de 2008 não resultou na assinatura de nenhum acordo relacionado ao projeto. O Comandante da Força Aérea brasileira, Juniti Saito, justificou: "Não quero denegrir a imagem do Sukhoi, mas o projeto não se encaixou nas nossas necessidades." A Força Aérea brasileira alegou que a exclusão dos aviões da Sukhoi ocorreram pela falta de comprometimento em repassar tecnologia. Contudo, o Itamaraty e fontes russas alegaram o contrário, que a venda dos aviões Su-35 para o Projeto FX-2 não só resultaria na transferência de tecnologia, como também incluiria o Brasil no desenvolvimento do projeto PAK-FA.
Em outubro de 2013, uma delegação russa voltou ao Brasil para tentar fechar um acordo para retomar o projeto do PAK-FA no Brasil nos moldes antigos. Aparentemente isso foi motivado pela aproximação do Brasil com as empresas bélicas da Rússia, e o recente escândalo de espionagem de empresas brasileiras pelos norte-americanos. Fontes asseguram que, como não mais se poderia alterar a licitação de caças FX-2, que concluiu pela vitória do caça Saab JAS 39 Gripen NG, não seria retomado tal acordo com os russos sobre o T-50.